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Publicado em: 07 Agosto 2020

P.PORTO participa em projeto para deteção precoce do Alzheimer

Investigadores do ISEP, escola de Engenharia do P.PORTO, estão a desenvolver técnicas de diagnóstico e tratamento para doenças neurológicas associadas ao envelhecimento.

BioMark está a desenvolver biossensores descartáveis que vão permitir um diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. O grupo de I&D do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), escola de engenharia do Politécnico do Porto, integra o 2IQBioneuro, um consórcio galego-português que, até 2022, vai desenvolver técnicas preventivas que viabilizam um diagnóstico precoce de doenças como o Alzheimer e a demência.

O projeto é desenvolvido no âmbito do programa transfronteiriço INTERREG e tem como parceiros a Universidade de Santiago de Compostela, que lidera projeto, Universidade de Vigo, Universidade de Valladolid, Fundacíon Centro de Cirugía de Mínima Invasión Jesus Usón, Qubiotech Health Intelligence SL, Lincbiotech, SL, Universidade do Minho, Universidade de Coimbra e Fundación Instituto de Investigación Sanitaria de Santiago de Compostela.

Felismina Moreira, investigadora do BioMark, explica a novidade da tecnologia aplicada: "Trata-se de uma solução inovadora porque, neste momento, não existe nenhum dispositivo deste género no contexto clínico”, assegurou, cujas caraterísticas com um custo de produção de cerca de um euro, minimamente invasiva (através de uma picada) e com rápida resposta.

O dispositivo, cuja interface será desenvolvida com base em nanomateriais, permitirá detetar potenciais biomarcadores associados à doença e, assim, auxiliar os médicos a “detetar precocemente e atuar no sentido de prescrição de terapias, evitando a progressão rápida da doença”.

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por determinar. Este tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). 

Até à presente data não existe cura para a doença de Alzheimer. No entanto, existem algumas medicações que parecem permitir alguma estabilização do funcionamento cognitivo nas fases ligeira e moderada.

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