É dever das Instituição de Ensino Superior assegurar condições de equidade no acesso e uma frequência bem-sucedida dos seus estudantes, sobretudo daqueles que, não obstante as competências demonstradas, correm o risco de abandono. Para o Politécnico do Porto, a crescente problemática do abandono escolar do estudante economicamente carenciado é uma preocupação cada vez mais premente.
É neste quadro de responsabilidade social — e cumprindo a missão de uma instituição que se quer mais inclusiva, que postula o respeito pelos princípios da universalidade e da igualdade no acesso ao ensino superior — que nasce, em 2018, o Fundo de Apoio e Emergência Social (FAES) do Politécnico do Porto.
O FAES, um fundo suplementar aos já existentes constituído por donativos de mecenas singulares ou coletivos, permite implementar uma ação social complementar à ação social do Estado para apoiar estudantes que, não obstante as suas carências económicas, não têm acesso à ação social do Estado.
Os candidatos são seriados de forma transparente e objetiva em função da sua particular situação — seja situação de carência comprovada ou situação excecional ou pontual de emergência social.
Os primeiros acordos de colaboração entre beneficiários, mecenas e o Politécnico do Porto foram assinados a 17 de janeiro deste ano. Na altura, Rosa Maria Rocha, Pró-Presidente do P.PORTO para a Responsabilidade Social, justificou a importância deste projeto sublinhando que "razões de fragilidade económicas não podem ser obstáculo a que os nossos estudantes prossigam os seus objetivos e obtenham as competências necessárias para entrar no mercado de trabalho". Houve, ao longo do último ano letivo, mais três sessões desta natureza.
Este é o nosso compromisso. Esta é a nossa responsabilidade.