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Publicado em: 25 Janeiro 2019

ISEP leva DrIVE-MATH a França

O projeto liderado por docentes do ISEP, a escola de Engenharia do P.PORTO, promove um workshop na Universidade Claude Bernard Lyon 1

Uma equipa de investigadores europeus, liderada pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), está, desde 2017, a trabalhar no DrIVE-MATH, projeto que tem como principal objetivo mudar o atual paradigma de ensino da matemática nos cursos de Engenharia.

No próximo mês de fevereiro, no dia 11, o DrIVE-MATH estará em evidência no III Workshop on Innovative Teaching Methodologies for Math Courses on Engineering Degrees, que se realiza em Lyon, França, na Universidade Claude Bernard Lyon 1, e que tem como comité organizador os docentes do ISEP Carla Pinto, coordenadora do projeto, Jorge Mendonça e Susana Nicola. O workshop seguinte, o quarto, realiza-se em maio no próprio ISEP.

Com o DrIVE-MATH pretende-se o desenvolvimento de novas metodologias de ensino-aprendizagem da matemática, pelo que um dos principais motes assenta na alteração da tradicional abordagem teaching by telling (qualquer coisa como "ensinar dizendo"). O objetivo primordial é a criação de um quadro inovador e integrado de ensino/aprendizagem, baseado numa aprendizagem ativa.

Neste contexto, propõe-se que os estudantes sejam uma parte ativa no seu próprio processo de aprendizagem e que sejam capazes de resolver problemas de Engenharia do mundo real. “Nesta metodologia, os estudantes são uma parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo a criatividade, o pensamento analítico, o espírito crítico e de iniciativa, comunicação entre pares e comunidade”, explica Carla Pinto.

O grupo de trabalho prevê, entre outros aspetos, a criação dos seguintes benefícios: apresentação de soluções alternativas para o ensino-aprendizagem em matemática; a adaptação dos materiais curriculares nos cursos de Engenharia, bem como a criação de novos conteúdos didáticos para a tarefa de lecionar esta área de conhecimento. Para além disso, o “objetivo geral é mesmo criar um novo perfil de engenheiro, que seja capaz de responder às exigências e desafios de um mercado de trabalho em constante mutação”, acrescenta Carla Pinto.

Este projeto arrancou oficialmente a 1 de setembro de 2017 e estende-se até 31 de agosto de 2020. Conta com uma bolsa do programa Erasmus+ num valor que ronda os 300 mil euros.

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