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Publicado em: 24 Novembro 2022

ISCAP: 136 anos a pensar no futuro

O aniversário do ISCAP foi marcado pelo tema da ordem do dia: a atribuição de doutoramentos e a orientação para o futuro da Instituição

"Ao completar 136 anos, o ISCAP mantem-se fiel à sua génese interdisciplinar, com vontade de inovar e desenvolver novas estratégias para uma oferta formativa em linha com as exigências contemporâneas", afirmou Manuel Moreira da Silva em dia de celebração no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), do qual é presidente.

O aniversário da instituição, realizado a 23 de novembro no Grande Auditório, foi marcado pela presença do Presidente do P.PORTO, Paulo Pereira, e respetivos órgãos de gestão, presidentes das várias Unidades Orgânicas, membros do Conselho Geral, representantes da Ordem dos Economistas e da Ordem dos Contabilistas Certificados, autarquias, membros do consulado, parceiros industriais e empresariais, docentes, alumni e muitos estudantes.

"O ISCAP é Matosinhos", declarou o Vice-Presidente do município, Carlos Mouta. "Sinto-me também um aniversariante, não só porque estudei aqui, mas porque o ISCAP é um dos pilares da comunidade". A autarquia reitera a vontade de colaborar com a Escola, sublinhando a dinâmica estratégica de inserção no território e a cooperação de excelência com os parceiros envolventes.

"Um exemplo incontornável de prestígio", declarou Paulo Pereira no seu discurso, frisando como o ISCAP é, inegavelmente  a melhor escola de contabilidade do país, não apenas pela formação de excelência, mas pela sistemática capacidade de se inovar. "É uma escola moderna, aberta, dinâmica e viva". O Presidente sublinhou a forte preocupação na criação de interfaces entre a comunidade académica e o meio envolvente, assim como a aposta na inovação, desenvolvendo ideias e soluções empresariais transversais, em contexto nacional ou internacional.



O Presidente não deixou de assinalar como o reconhecimento internacional da instituição passa muito pela alteração da sua designação para universidades politécnicas, assunto em debate na Assembleia da República que, a par da questão de outorga de doutoramentos, deve ser perspetivada como um tema crucial na atualidade.

O Presidente do ISCAP está em consonância com as palavras de Paulo Pereira, acrescentando mesmo estarmos a viver um momento estranho em que "o Politécnico do Porto participa, acompanha e orienta doutoramentos, colabora com instituições estrangeiras, mas em Portugal vemo-nos limitados à possibilidade de conferir o grau de doutor". Esta limitação traduz-se em "perdas para o Politécnico do Porto, para as escolas e, por consequência, em perdas para a sociedade". Para Manuel Moreira da Silva, o P.PORTO possuiu elevadas competências em formação e investigação que depois não são concretizadas em transferência de conhecimento. "Os doutoramentos", acrescenta, "iriam permitir dar um salto qualitativo, atrair mais talentos e dar visibilidade à nossa formação."


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