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Publicado em: 16 Setembro 2020

Artigos de docentes do P.PORTO publicados no JN História

O número 27 do JN História contou com a participação de Amândio Barros e Carla Ribeiro, investigadores do CITCEM e docentes na ESE, escola de Educação do Politécnico do Porto

Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde tem feito toda a sua carreira de investigador, Amândio Barros  é docente da Escola Superior de Educação (ESE) do Politécnico do Porto Porto e investigador do CITCEM-UP (Centro de Investigação Transdisciplinar. Cultura, Espaço e Memória).

Especializado nas áreas da História Social e Económica e na História Marítima, as suas publicações têm incidido nestes domínios, assim como nas temáticas relacionadas com tráfico de escravos em Portugal. É o caso do artigo “Os Escravos do Navio Conceição” disponível no mais recente número do JN História.

O tráfico atlântico de escravos é o foco desta peça sobre um tema considerado pelo autor como essencial de um processo de construção de impérios de longa duração. Um “negócio” que envolveu grandes capitalistas e redes comerciais, que tem a sua génese na Idade Média, mas que se consolidou na Época Moderna. Amândio Barros toma como caso de estudo o itinerário do navio Conceição, analisando algumas faces deste fenómeno, a que os portugueses estiveram profundamente ligados. Um artigo de extrema relevância, que demonstra uma realidade que continua a chocar e a mobilizar o mundo contemporâneo.

Carla Ribeiro, também docente da ESE, desenvolve investigação nas áreas de Humanidades com ênfase em História Contemporânea, com uma produção científica centrada cinema português e o Estado Novo, propaganda, cultura popular, nacionalismo/identidade nacional e objetificação cultural.

O artigo da investigadora “Aventuras e Desventuras dos Filmes Portugueses nas Décadas de 1930 e 1940” é base, tanto da capa desta edição do JN História, como do editorial de Pedro Olavo Simões, publicado na mesma edição.

Carla Ribeiro explora a ligação do cinema português no início do Estado Novo e da sua relevância enquanto ferramenta usada para provocar os sentidos acima da reflexão, funcionando como “arma” eficaz nas mãos do poder, especialmente de estados de ideologia única. A autora analisa diversas cenas retiradas de filmes portugueses conceituados da época e reflete como este cinema resultou num canal ideal de propaganda e de produção de uma história institucional e manipulada, numa época em que a teatralização destas ideologias resultou numa relação de interdependência entre linguagens de poder e o cinema.

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