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Publicado em: 09 Fevereiro 2021

Sete países, uma universidade liderada pelo P.PORTO

A Universidade Europeia ATHENA foi formalizada com o objetivo de criar uma “nova geração” focada “nos desafios da sociedade"
A apresentação pública da Universidade Europeia ATHENA, projeto transnacional liderado pelo Politécnico do Porto, realizou-se no dia 20 de janeiro, através de live no Facebook.

O projeto, a três anos, tem um orçamento total superior a seis milhões de euros e, até 2025, a expectativa é que a ATHENA - Advanced Technology Higher Education Network se realize como uma federação de universidades que, sem perder a identidade, beneficie de objetivos comuns.

O Presidente do Politécnico do Porto (P.PORTO), João Rocha, explicou que se pretende “oferecer ensino superior internacional de alta qualidade alinhado com as necessidades do mercado, garantindo os mais altos padrões de empregabilidade, uma transição efetiva da educação para o trabalho e extensos vínculos com a indústria e a sociedade em geral por meio da educação, investigação e desenvolvimento”.


O P.PORTO tem como parceiros a Hellenic Mediterranean University (Grécia), a University of Siegen (Alemanha), a University of Maribor (Eslovénia), University Niccolò Cusano (Itália), University of Orléans (França) e a Vilnius Gediminas Technical University (Lituânia).
A universidade europeia ATHENA tornar-se-á num campus interuniversitário em torno do qual os estudantes (da licenciatura ao doutoramento), funcionários, docentes e investigadores poderão circular sem problemas.

A cerimónia de formalização do projeto decorreu online e contou com a presença do Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, bem como de representantes dos sete países em consórcio, que em conjunto, albergam mais de 120 mil estudantes.
O secretário de Estado apontou “o trabalho que pode e deve ser feito ao nível das regiões onde estas universidades vão intervir”.


“Seria importante que o crescimento que vai existir nas instituições de ensino superior se repercutisse numa maior oportunidade para os agentes políticos e sociais das regiões que estão envolvidas com estas universidades”, defendeu o secretário de Estado.
Assim, frisou, o projeto deve funcionar como “incentivo para que não haja só colaboração entre as instituições de ensino superior envolvidas, mas que estas consigam promover a cooperação entre os diversos atores sociais, económicos, sociais e culturais destas regiões”.

O Presidente do P.PORTO, João Rocha, sublinhou que a ATHENA visa “acompanhar e moldar a transformação digital das sociedades e, assim, apoiar o desenvolvimento de uma economia digital inclusiva, sustentável e segura”.
“A nossa missão será cumprida ao direcionar as principais atividades da ATHENA em educação, investigação e desenvolvimento para melhorar e contribuir para a transformação digital da sociedade”, sublinhou.

Também o Pró-Presidente do P.PORTO e coordenador do projeto, José Carlos Quadrado, explicou que o projeto-piloto desta universidade tem como foco “dar resposta aos atuais e futuros desafios de uma educação transnacional, inclusiva, inovadora, permanentemente alinhada com as necessidades do mercado global, abordando os desafios sociais e ambientais, bem como as prioridades da investigação europeia”.


A ATHENA contribuirá também para “o desenvolvimento económico sustentável das regiões onde estão localizadas, visto que os seus alunos trabalharão em estreita colaboração com empresas, autoridades municipais, académicos e investigadores para encontrar soluções para os desafios que as suas regiões enfrentam”.


O consórcio liderado pelo Politécnico do Porto foi um dos selecionados para fazer parte das 41 Universidades Europeias - campus interuniversitários em torno dos quais os estudantes, colaboradores e os investigadores podem circular sem barreiras -, uma iniciativa lançada pela Comissão Europeia para fomentar a cooperação entre as Instituições de Ensino Superior na União Europeia (UE).

A Comissão Europeia propôs a iniciativa das Universidades Europeias aos líderes da UE durante a Gothenburg Social Summit, em novembro de 2017, como parte de uma visão geral para a criação de um Espaço Europeu da Educação até 2025.

O projeto envolve cerca de 280 instituições de ensino superior de todos os estados-membros localizados, não apenas nas capitais, mas em regiões europeias mais remotas. Cada aliança é composta em média por sete instituições de ensino superior.

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