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Publicado em: 16 Agosto 2019

Repensar a Formação e Inovação Pedagógica

O Fórum Interno P.PORTO 2019, dedicado à Formação e Inovação Pedagógica, decorreu nos dias 9 e 10 de maio no ISEP, escola de Engenharia do Politécnico do Porto

O Politécnico do Porto lançou o desafio e a comunidade científica e docente respondeu com 75 comunicações orais e 35 posters. Intervenções transversais às diferentes valências das escolas cruzaram-se com o objetivo de debater e definir diferentes estratégias para o desenvolvimento de uma formação comprometida com as dinâmicas de uma sociedade em permanente mutação e cada vez mais inovadora.

Esta iniciativa conjunta da Presidência do Politécnico do Porto com os Conselhos Pedagógicos das Escolas determinou como linhas temáticas a avaliação das aprendizagens; formação pedagógica dos docentes; a relação ensino-aprendizagem com a investigação, as redes de aprendizagem formal e não 
formal e a atividade profissional futura dos estudantes; integração das novas tecnologias digitais; valorização/promoção da pluri, multi e interdisciplinaridade; mobilidade virtual; ensino inclusivo e estágios.

Rui Ferreira, Vice-Presidente do Politécnico do Porto recordou, no discurso de abertura, como "há 22 anos, no primeiro fórum interno do IPP, debateu-se, neste mesmo local, questões como ensino à distância, intercâmbios, mobilidade ou modelos de ensino/aprendizagem. Hoje, a formação e inovação pedagógica fazem parte do programa desta presidência e são motivos de reflexão de particular urgência."

Presentes na sessão de abertura esteve também João Rocha, Presidente do Politécnico do Porto, e Olga Paiva, Vice-Presidente do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). João Rocha destacou o tema do fórum como um dos pilares da agenda presidencial: “O sucesso escolar dos nossos estudantes é um grande desafio e é nossa missão avaliar abordagens inovadoras que respondam positivamente ao desenvolvimento tecnológico e social”. Para o Presidente, as temáticas abordadas estão em conformidade com as preocupações atuais, “mas sabemos como é moroso transportar estes procedimentos para a sala de aula”, declarou, recordando a dificuldade de atualizar currículos e planos de estudo. “Os modelos formativos devem ser mais dinâmicos e adequar-se à realidade e dinamismo do mercado de trabalho. A nossa missão passa por assegurar o futuro do nosso país”, concluiu.

A conferência inaugural esteve a cargo de Licínio Lima da Universidade do Minho. Designada Dilemas Atuais do Ensino Superior: Entre a Meritocracia Competitiva e os Discursos da Inclusão, a conferência deu o mote a muitas das reflexões e debates que foram sendo desenvolvidos ao longo destes dois dias.

Rui Ferreira resumiu estes dias de reflexão como um sinal de permanente e necessária intranquilidade É fundamental não abrandar este debate”, sublinha, “e o Politécnico do Porto, talvez por ser uma instituição jovem, sente necessidade de refletir e dar resposta às solicitações que nos são colocadas: da ciência, ao pensamento político e ideológico, da tutela às instituições. É importante manter esta inquietação.”

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