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Publicado em: 04 Março 2020

P.PORTO produz a sua própria energia

A sustentabilidade e a eficiência no uso de recursos é uma preocupação antiga, presente no Plano Estratégico do P.PORTO, e contemplada no plano global de eficiência energética para toda a instituição

No âmbito do POSEUR – Portugal 2020, medida de apoio à eficiência energética e ambiental nas infraestruturas da administração pública central, relativa à melhoria da eficiência energética dos seus edifícios, o Politécnico do Porto iniciou, em janeiro de 2020, a instalação de duas centrais fotovoltaicas, uma no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) e outra na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), para autoconsumo com uma potência total instalada de 88 kW.

Chama-se fotovoltaico ao tipo de painel solar usado para produzir energia elétrica a partir da luz solar. É isso que o distingue de um painel solar térmico, cuja função é transformar energia solar em energia térmica, para aquecimento de águas, por exemplo. Mas para produzir eletricidade não chega um painel solar: para que a eletricidade gerada seja aproveitada para os mais variados usos, um painel solar costuma ser acompanhado de um conversor de corrente em corrente alternada, de um gerador e de um quadro elétrico — a este conjunto chama-se sistema fotovoltaico.

Um estudo publicado na revista científica Environmental Research Letters mostra que o aproveitamento do espaço disponível nas coberturas para a instalação de painéis solares pode permitir que os edifícios públicos atendam a até 75% das suas necessidades de eletricidade e reduzir a pegada de carbono do setor educacional em cerca de 28%. O documento sugere que investimentos em projetos solares adequados – e com os incentivos certos  – disponibiliza financiamento necessário aos orçamentos das instituições.

A realização destes investimentos garante que os edifícios do ISCAP e da ESTG sejam, não só um exemplo nacional na área da sustentabilidade, como assegura um passo determinante na transição para uma economia com baixas emissões de carbono.
 
Para além da poupança financeira, esta iniciativa vai permitir que o Politécnico do Porto reduza significativamente a sua pegada ambiental, graças a uma diminuição das emissões de CO2.
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