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Publicado em: 20 Junho 2023

"Ópera Real", da ESMAE ao Coliseu do Porto

A primeira ópera integralmente portuguesa produzida pela ESMAE numa das salas mais emblemáticas da cidade

Depois do sucesso no Teatro Helena Sá e Costa, onde teve a sua estreia absoluta no dia 12 de maio, e da passagem pela Casa das Artes de Famalicão, a Ópera Real: Repetição do Fim do Mundo chega agora ao Coliseu Porto Ageas. O espetáculo, com libreto de Jorge Louraço e música de Telmo Marques (Ato I), Eugénio Amorim (Ato II), Carlos Azevedo (Ato III) e Dimitris Andrikopoulos (Ato IV), vai pisar o famoso palco portuense no dia 22 de junho, pelas 21h. 

Esta ópera junta em palco os estudantes das Licenciaturas de Teatro e de Música da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), espelhando o enredo da história, que opõe dois ramos da mesma família: os Ricci, a linhagem dos cantores; e os Enxovia, a linhagem dos atores. Ao longo de quatro atos, com saltos temporais de 111 anos, acompanhamos as mortes e os nascimentos de membros desta família, ao mesmo tempo que assistimos às desavenças e confusos laços de consanguinidade que vão surgindo.

A história começa em 1755, quando um terramoto põe um ponto final do primeiro ato. Uma curiosidade sobre esta ópera é que o cenário é destruído em cada um dos atos, algo que se relaciona com o incumprimento de um pacto com o diabo, que faz com que qualquer membro da família que ponha o pé num palco esteja destinado a causar a destruição do teatro e, à sua escala, a repetir o fim do mundo.

Com encenação de António Durães, direção artística de António Salgado e direção musical de Jan Wierzba, a Ópera Real pretende mostrar, ao longo de duas horas, diferentes épocas e costumes, encontros e desencontros, que nos colocam a pensar nos tempos que vivemos e se estamos próximos do fim dos tempos.

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Esta é a primeira ópera integralmente portuguesa produzida pela ESMAE, que desde 2019, com o Ópera Estúdio, tem seguido uma política de produção de óperas de libretistas e compositores portugueses, de modo a promover a internacionalização das suas produções, a troca de experiências e o livre trânsito de alunos e docentes na Rede de Academias da European Network of Opera and Academies (EOA).


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