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Publicado em: 08 Outubro 2020

OCPP assinala início do ano académico no Coliseu

O arranque do ano letivo no Politécnico do Porto tem mais música

A Orquestra Clássica do Politécnico do Porto (OCPP), em colaboração com o Coliseu Porto Ageas e Santander Totta, apresenta, no dia 10 de outubro, às 21h30, um concerto para assinalar a abertura do ano académico do Politécnico do Porto 2020/21. Neste concerto, dirigido pelo maestro convidado José Eduardo Gomes, serão interpretadas três obras musicais de exceção no panorama musical europeu.

A Ouverture da ópera cómica em um ato The Impresario (Der Schauspieldirektor, de 1786), com libreto de Gottlieb Stephanie (1741-1800), de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), teve a sua origem numa competição, bem famosa, entre Mozart e o o Kapellmeister da corte, Antonio Salieri. O encontro, instigado por José II, Imperador Romano-Germânico e Arquiduque da Áustria, opõe um género tipicamente germânico que é o Singspiel  e que se encontra em fase de consolidação com Mozart, e o género vigente, mas importado da Itália, que é a ópera buffa. Este é o encontro entre a emancipação de uma identidade germânica na música e a tradição operática italiana.


A Morte de Manfred, uma obra musical programática para orquestra de cordas composta, em 1906, por Luiz de Freitas Branco (1890-1955) a partir da leitura do poema dramático de Lord Byron (1788-1824), referência maior do Romantismo britânico. Com a composição da Sinfonia Manfred aos 15 anos de idade, Luís de Freitas Branco revelou o “talento incrivelmente precoce daquele que veio a ser o introdutor do modernismo em Portugal e um dos principais sinfonistas e cultivadores do poema sinfónico no nosso país”, segundo Alexandre Delgado, compositor e violetista português.

Por fim, a 7.ª Sinfonia, em Lá maior, op.92, com quatro andamentos, considerada por vários musicólogos como a melhor sinfonia de Ludwig van Beethoven (1770-1827), e apelidada por Richard Wagner (1813-1883) como uma “apoteose da dança”. Em termos musicais, a 7.ª Sinfonia representa o cimentar de um novo rumo que Beethoven deu à música. A introdução lenta do primeiro andamento, a exemplo da primeira, segunda e quarta sinfonias, é a mais longa até aí composta.

A Orquestra Clássica do Politécnico do Porto é uma estrutura musical performativa, de cariz semiprofissional, criada e apoiada pela Presidência do Politécnico do Porto.

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