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Publicado em: 18 Janeiro 2024

Elvira Fortunato visita ESTG

Acompanhada por Pedro Nuno Teixeira, seu Secretário de Estado, a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior passou a manhã de dia 15 de janeiro a conhecer as futuras instalações da ESTG, nomeadamente o Porto Innovation Center (PORTIC) de Felgueiras e os Experimental Labs. O Presidente da ESTG, Luís Lima, foi o guia de toda a comitiva

Estava prometido desde o passado mês de dezembro, quando a iniciativa Governo +Próximo trouxe ao distrito do Porto, nos dias 6 e 7, o último ato público do governo. Na altura, Elvira Fortunato, Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e Pedro Nuno Teixeira, Secretário de Estado do Ensino Superior, visitaram, no primeiro dia, o Porto Research, Technology & Innovation Center (PORTIC) do Politécnico do Porto e, para o dia seguinte, 7 de dezembro, estava agendada a visita a Felgueiras, onde decorrem a bom ritmo as obras das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG). A visita, no entanto, não se chegou a realizar por culpa das condições climatológicas particularmente adversas desse dia chuvoso de dezembro. Por ironia do destino, a visita acabou por acontecer noutro dia de chuva, não tão intensa, com a particularidade de coincidir com o dia em que o parlamento foi oficialmente dissolvido.

A visita começou com a habitual cerimónia protocolar, a que se seguiu uma breve apresentação das novas instalações da ESTG, com particular relevo para o novo Porto Innovation Center (PORTIC) de Felgueiras e para os Experimental Labs. De colete e capacete postos, seguiu-se a visita à obra propriamente dita. Além do anfitrião Luís Lima, Presidente da ESTG, marcaram presença Paulo Pereira, Presidente do Politécnico do Porto, Paulo Ferraz, Administrador do Politécnico do Porto, Celda Morgado, Pró-Presidente para a Avaliação e Acreditação, Beatriz Abreu, recentemente eleita como nova Presidente da Associação de Estudantes da ESTG, Joel Costa e Ana Medeiros, vereadores da Câmara Municipal de Felgueiras, e diversos responsáveis da NVE Engenharias SA, bem como estudantes, docentes e funcionários não docentes que não quiseram perder a oportunidade de conhecer o projeto em pormenor.

Na sua intervenção, Paulo Pereira começou por equiparar esta visita a um olhar sobre "o esforço contínuo na qualificação do sistema de ensino superior e da ciência", para logo a seguir reforçar o empenho do Politécnico do Porto naquela região. "A nossa presença aqui hoje firma, uma vez mais, o compromisso sólido que o Politécnico do Porto tem com o Tâmega e Sousa. Não nos resignamos a qualquer centralismo, ou a um qualquer fluxo que não aposte na proximidade e na qualificação dos territórios onde estamos inseridos. O que nos une, para além das belíssimas cidades e as serras, é o conhecimento. É a ambição de determinar um futuro melhor para os nossos jovens, apoiar as nossas empresas, o nosso tecido empresarial. A crescer, a inovar, a criar mais valor e melhor desenvolvimento económico e social", explicou.

A aposta do Politécnico do Porto naquela região, de resto, tem tendência para, mais do que estabilizar, alargar-se com uma "presença mais intensa neste território" com a criação de "alguns novos polos de conhecimento no Tâmega e Sousa", feitos através de uma rede "clara e positiva de parceiros" que permitirá gerar não só conhecimento, "mas sobretudo manter conhecimento" e, a partir dele, "melhorar as qualificações e a riqueza destes territórios", factor essencial para um "desenvolvimento mais equilibrado e justo em Portugal", ainda segundo Paulo Pereira.

E, no contexto dessa estratégia, o papel da ESTG, como única Instituição de Ensino Superior público inserida na região do Tâmega e Sousa, é evidentemente central: "Esta diferenciação da nossa matriz politécnica também se concretiza através da capacidade em fazer do conhecimento a melhor via através da qual se eleva o bem-estar social de forma plena e abrangente, em qualquer momento e espaço." O Presidente do Politécnico do Porto considerou que esta é "uma construção há muito desejada, necessária, hoje já é uma realidade em curso, a qual em junho estará pronta para ser utilizada na sua plenitude".

O novo Porto Innovation Center de Felgueiras terá como um dos seus objetivos o desenvolvimento de atividades de apoio aos processos de transferência de conhecimento. As principais linhas orientadoras das estratégias de inovação apontam para a implementação de ecossistemas assentes em práticas colaborativas, em que a inovação surge das interligações e relações entre elementos de realidades/sectores complementares, criando estruturas altamente especializadas e competitivas, capazes de produzir, não só produtos e serviços inovadores, mas também capazes de criar novos modelos de negócio e novas competências ao nível da soft innovation.

Para o efeito, um segundo objetivo será o da criação de uma infraestrutura capaz de proporcionar às empresas o acesso a recursos humanos e às unidades do sistema não empresarial de I&I, bem como o acesso a espaços de colaboração e laboratórios, fundamentais para que o conhecimento produzido tenha uma aplicação prática eficiente e que daí saiam soluções efetivas para necessidades de mercado, bem como o contacto com docentes, investigadores e estudantes estimulados para a criatividade e para soluções out-of-the-box.

Finalmente, um terceiro objetivo será o de incentivar um diálogo eficaz entre as entidades do Sistema Científico e Tecnológico e as empresas, em formatos que permitam uma partilha efetiva de informação e intenções, no sentido de, cada vez mais, se aproximarem as duas realidades. Este espaço desponta já no Piso 0 do novo edifício e tem um cofinanciamento do NORTE2020 de 800 mil euros.

No Piso 1 do edifício estarão os Experimental Labs da ESTG, um espaço de enorme interação entre o saber e o saber fazer tecnológico, criando um ambiente assente na experimentação, num contexto quase real de problemas, soluções, interações e multiplicações de dúvidas, mas também de desenvolvimento. Este espaço terá três laboratórios específicos: Lean Factory 4.0; Cybersecurity and Forensic Investigation Lab; e Mixed Reality Lab. Estas três grandes áreas, cada vez mais necessárias nas empresas e nas organizações, que vão desde o aperfeiçoamento na entrega de valor através da contínua melhoria, a cibersegurança ou a realidade virtual/aumentada, concretizarão um passo e apoio muito relevante na aprendizagem, mas também para o nosso tecido empresarial. Estes espaços têm um financiamento PRR, através do programa Impulso, superior a 730 mil euros.

O orçamento total para a construção do novo edifício da ESTG ascende aos quatro milhões de euros, o maior investimento de sempre do ensino superior público no Tâmega e Sousa, sendo que 1,5 milhões (37,5%) provêm de financiamento comunitário do PRR ou NORTE2020, mas investindo o Politécnico do Porto 2,5 milhões de euros (62,5%) — esta é a marca do nosso compromisso em contribuir para o futuro da região e dos seus cidadãos.



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