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Publicado em: 01 Fevereiro 2024

Uma nova abordagem contra cancro do pâncreas no ISEP

Um grupo de investigadores do Laboratório para Investigação e Inovação em Sensores (LabRise) do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), está a desenvolver um dispositivo para monitorizar, em tempo real, a evolução do cancro do pâncreas. O objetivo é acompanhar a doença de forma menos invasiva

Com uma nova abordagem, este método oferece a capacidade única de observar, em tempo real, a presença de biomarcadores, através de dispositivos portáteis de leitura direta, permitindo assim acompanhar os resultados obtidos e evitar métodos mais invasivos, caso estes ainda não sejam realmente necessários. As coordenadas de cor permitem calcular a concentração do biomarcador na amostra, proporcionando uma ferramenta eficaz para supervisionar a evolução da doença e prevenir recidivas.

A procura incessante por novos biomarcadores e metodologias é essencial para melhorar as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com cancro, sendo que esta doença continua a ser uma das principais causas de mortalidade e morbilidade em todo o mundo.

O desenvolvimento de métodos inovadores é importante não só para o diagnóstico, como também para o acompanhamento da evolução do cancro, possibilitando assim uma gestão mais eficaz do mesmo.

O cancro do pâncreas é a sétima causa de morte por cancro em todo o mundo. Em 2020, só em Portugal, surgiram 1792 novos casos e a mortalidade foi de 1770 casos (a sexta causa de morte no país). Este é um tumor conhecido pela ausência de sintomas e cujo diagnóstico antes dos 55 anos é raro.

Mais de metade dos doentes são diagnosticados com doença avançada já na presença de metástases. O pico de incidência situa-se nos 65-69 anos, na população masculina, e nos 75-79, nas mulheres.

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