P.PORTO debate Educação Internacional no Brasil

A conferência anual da FAUBAI 2019 (Associação Brasileira de Educação Internacional), este ano na 31. ª edição, é o mais importante encontro sobre internacionalização no ensino superior do Brasil e um dos principais da América Latina. Este evento junta representantes de instituições de ensino superior e organizações brasileiras e estrangeiras, assim como membros de agências internacionais e de organizações governamentais e empresariais.

Além das sessões plenárias, subordinadas ao tema Compromisso Social Global, a FAUBAI 2019 dinamizou dez workshops e 33 sessões paralelas, num total de 100 apresentações temáticas, trabalhos científicos e experiências de cooperação.

Carlos Ramos, professor e coordenador de projetos do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), dinamizou um dos workshops. O investigador e docente apresentou o projeto LAPASSION, que envolve cinco Institutos Federais do Brasil e visa partilhar exemplos de boas práticas de inovação pedagógica utilizadas na Europa.

Rubipiara Cavalcante Fernandes, da mesma instituição, partilhou com o auditório as experiências de intercâmbio com instituições brasileiras. Falou do double degree entre o ISEP e o Instituto Federal de Santa Catarina no mestrado de Engenharia Eletrotécnica/Engenharia Power Systems, válido em Portugal e no Brasil. “A proximidade dos conteúdos é fundamental para concretizar um projeto desta natureza”, explicou. Seguindo este bom exemplo, o ISEP está a negociar, segundo revelou, uma nova parceria com a Escola Superior de Tecnologia de Setúbal.

A FAUBAI foi criada em 1988 e reúne, atualmente, mais de 180 gestores ou responsáveis por assuntos internacionais. A missão da associação inclui o “aperfeiçoamento do intercâmbio e da cooperação internacionais como instrumentos para a melhoria do ensino”, estimulando “o constante aperfeiçoamento da gestão do intercâmbio e da cooperação internacionais”.

A FAUBAI  promove atividades como o intercâmbio de informações e experiências, a promoção de encontros como congressos ou conferências, assessoria a universidades e outros órgãos públicos, uma participação ativa junto de organismos de promoção de cooperação internacional, o intercâmbio com universidades e entidades internacionais e a gestão de bancos de dados sobre cooperação internacional.