A Orquestra Clássica do Politécnico do Porto (OCPP) nasceu em 2019 como uma estrutura musical performativa, de cariz semiprofissional, criada e apoiada pela Presidência do Politécnico do Porto.
No dia 7 de julho, às 21h30, tem estreia oficial na Sala 2 da Casa da Música. O concerto de estreia será precedido por um ensaio geral, aberto à comunidade, no dia 6 de julho. Dirigida pelo maestro convidado Pedro Neves, a OCPP interpreta duas sinfonias:
Sinfonia n.º1 em Mi bemol Maior, op.11 (1809), de Domingos Bomtempo (ca 25`)
Apesar de ser o maior nome da música instrumental do final de setecentos em Portugal, o compositor e pianista João Domingos Bomtempo permanece ainda relativamente desconhecido. Filho do italiano Francesco Saverio Bomtempo, oboísta vindo para Portugal para integrar a Real Câmara em meados do séc. XVIII, faz-se músico ainda jovem e, em 1801, com 26 anos, decide aperfeiçoar-se: escolhe Paris, em vez de Roma ou Nápoles (como era habitual entre os seus pares) e opta pela música instrumental em vez da ópera — o piano. A Sinfonia n.º 1, composta provavelmente em 1809, é um marco na nossa história musical por ser a primeira sinfonia clássica escrita por um português.
Sinfonia n.º1 em Dó Maior, op.21 (1799-1800), de Ludwig van Beethoven (ca 28`)
A primeira das nove sinfonias de Ludwig van Beethoven, foi composta em Viena entre os anos 1799 e 1800, na fase em que os musicólogos designam de primeiro período de Beethoven. A sinfonia apresenta um estilo eminentemente clássico, uma composição que no seu conjunto decorre da mais pura tradição mozartiana e haydiana embora com suficiente inovação e qualidade para ser uma obra prima profundamente original.
Dirigida por diferentes maestros convidados, com a missão de organizar, orientar e dirigir os ensaios, a OCPP é constituída, na sua formação de base, por 37 músicos.
Entrada livre, sujeita aos lugares disponíveis. Reservas até ao dia 4 de julho para orquestra@sc.ipp.pt.