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Publicado em: 21 Novembro 2023

Centro de Cultura Politécnico do Porto abriu portas à cidade

Novo espaço, que sucede ao P.Artes, pretende dar a conhecer ao público o tecido cultural do P.PORTO e das suas oito escolas. Para visitar no número 94 da Praça do Marquês de Pombal, no Porto

O relógio marcava 16h quando, esta segunda-feira, dia 9 de outubro, o n.º 94 da Praça do Marquês de Pombal, no Porto, se encheu de estudantes, docentes e diversos convidados, dos mais variados quadrantes da sociedade portuguesa, para participar da inauguração do Centro de Cultura Politécnico do Porto, valência que sucede ao P.Artes.

Alvo de profunda remodelação no exterior, este renovado espaço configura-se como uma unidade transversal, que promove e acolhe estruturas e atividades desenvolvidas pelas oito escolas do P.PORTO (e não só), em domínios como a música, teatro, dança, cinema, fotografia, media artes, artes plásticas, gestão do património, além de oficinas e workshops. Com efeito, será disponibilizada uma intensa programação cultural à cidade do Porto e a toda a região, consubstanciando-se num laboratório experimental de criação de novas formas de expressão artística e cultural.

Foi nos jardins do Centro de Cultura que, sob um forte sol de outubro, se deu início à cerimónia de apresentação deste novo equipamento. Com Bernardo Santo Tirso, antigo estudante da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), como mestre de cerimónias (e organizador de brindes sem copo), coube a Bernardo Ferreira (violoncelo) e a Mónica Perestrelo (coreografia e interpretação) abrir a sessão, com uma performance a partir da Suite n.4 de Bach (BWV 1010).

Seguiu-se o clarinetista Nuno Pinto, que interpretou Time Spell com Marco Conceição, a partir da composição de João Pedro Oliveira. A performance Le Rêve, interpretada por Margarida Fernandes, trouxe surrealismo cómico e um balde, arrancando gargalhadas, antes do guitarrista Artur Caldeira, acompanhado por Daniel Paredes, primeiro, e pela cantora Catarina Perdigão, depois, nos trazerem Fado e Outras Músicas.



Paulo Pereira, Presidente do Politécnico do Porto, falou a todos os presentes. "A cultura é uma necessidade inevitável e integrante do ser humano, um elemento essencial do conhecimento na sociedade. Toda a atividade e prática social tem uma dimensão cultural", referiu, salientando que "gerir, divulgar e comunicar valores culturais é um imperativo da condição de todo o ensino superior". "Mais do que um produto", a cultura "deve ser entendida como um processo integral de produção de conhecimento, de desenvolvimento e de aprendizagem", como um sistema vivo de valores e ideias "que representam, ao nível mais elevado, cada época".

Deputada à Assembleia da República e ex-Presidente do Politécnico do Porto (2010-2018), Rosário Gambôa também marcou presença e, em direto para as redes sociais do P.PORTO — em conjunto com as deputadas Maria João Castro (PS) e Rosina Pereira (PSD) —, comentou o evento. "A cultura é o cimento de uma sociedade. É aquilo que nos inspira, não só pela novidade, mas por nos agregar em torno de um conjunto de valores", disse, elogiando "a capacidade que o Politécnico do Porto tem de dar voz aos seus criadores".



Depois de um breve Porto de Honra, a cerimónia foi encerrada por Paulo Perfeito (trombone), Marco Conceição e Hugo Mesquita (efeitos e video mapping, respetivamente), num Consorte de Improvisação Multidisciplinar, de autoria partilhada.

Finda a inauguração, as portas do número 94 da Praça do Marquês de Pombal, no Porto, estão agora abertas a todas e todos, de dentro e fora do Politécnico do Porto. Consulte toda a programação, atualizada, na página do Centro de Cultura.

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