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Publicado em: 25 Agosto 2023

ISEP desenvolve sensores para melhorar resposta a medicamentos

No âmbito do projeto GEnoPsySEn, os investigadores estão a desenvolver dispositivos descartáveis capazes de detetar variações genéticas
Investigadores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) estão a desenvolver sensores descartáveis para melhorar a resposta terapêutica e minimizar respostas adversas a medicamentos usados em doenças do sistema nervoso central como a depressão, esquizofrenia e epilepsia.

Segundo a investigadora e docente Fátima Barroso, do ISEP, as variações genéticas podem influenciar a resposta à terapêutica, pelo que a sua avaliação "pode ajudar a otimizar o tratamento destas afeções".

Para a investigadora, "os fármacos que são utilizados no tratamento de doenças como a depressão, esquizofrenia e epilepsia são prescritos com base nas características do quadro clínico, orientações terapêuticas e na experiência dos clínicos". Fátima Barroso lembra, no entanto, que "uma proporção significativa de pacientes não responde adequadamente à terapêutica".

Ao desenvolver estes dispositivos com vista a, de uma forma rápida e no local da consulta, poder avaliar os polimorfismos genéticos que influenciam a resposta à terapêutica, em associação com outras variáveis clínicas, possibilita-se o ajuste da terapêutica, assim como a prática de uma medicina personalizada.

Coordenado pelos investigadores do ISEP, o projeto é financiado em 75 mil euros pelo programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED). O projeto, que decorre nos próximos quatro anos, envolve investigadores de países como a Argentina, Brasil, Espanha, Colômbia, México, Paraguai, Uruguai e Portugal.

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