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Publicado em: 03 Maio 2023

Ensino Superior Politécnico dá "contributo único para o país"

António Costa considerou que a atribuição do grau de doutor por instituições politécnicas "é da maior importância para o país"

Promulgada na semana passada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro António Costa procedeu à assinatura da lei da Assembleia da República que permite às Instituições do Ensino Superior Politécnico atribuir doutoramentos.

Na presença da ministra da Ciência e Ensino Superior, Elvira Fortunato, do Presidente do P.PORTO, Paulo Pereira, da presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes, do presidente da Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP), João Pedro Pereira, e de vários presidentes de instituições politécnicas, o líder do executivo defendeu que o Ensino Superior Politécnico presta "um contributo único para o país, ao cumprir uma tripla ambição".

"Dá uma contribuição para vencermos o défice estrutural das qualificações, para reforçar a coesão territorial ao levar o Ensino Superior onde não estava no passado, mas também para a inovação. Como nenhum outro tipo de ensino, o politécnico tem uma inserção no tecido económico das regiões, na valorização dos recursos endógenos e na capacitação da atividade industrial ou de serviços de cada uma das regiões", sublinhou.

António Costa considerou que o passo dado para a atribuição do grau de doutor por estas instituições "é da maior importância", embora possa parecer meramente simbólico. Neste ponto, o primeiro-ministro assinalou como foi reforçada, neste processo legislativo, a internacionalização dos institutos politécnicos, permitindo-lhes a designação em língua inglesa de Polytechnic University.

"São dois passos da maior importância porque reconhecem o trajeto do Ensino Superior Politécnico ao longo destes 40 anos. Temos um sistema binário, mas não temos um Ensino Superior de primeira e de segunda. Temos um Ensino Superior com uma oferta diversificada e diferenciadora", advogou o primeiro-ministro.

"Este é o desfecho justo e o culminar de uma luta de muitos anos que impediu o crescimento e o desenvolvimento científico em instituições de reconhecido mérito", sintetizou Paulo Pereira, Presidente do P.PORTO.

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