O Politécnico do Porto submeteu no início de junho uma candidatura em que lidera um consórcio europeu com 16 parceiros de nove países europeus, no tópico de “Melhor saúde e assistência, crescimento económico e sistemas de saúde sustentáveis”, no desafio societal prioritário “Saúde, alterações demográficas e bem-estar” do programa Horizonte 2020 (H2020).
A candidatura 3D’s-Stroke, com um financiamento solicitado de aproximadamente 13 milhões de euros, tem como objetivo a criação de soluções para a melhoria da reabilitação de pacientes pós-AVC, possibilitando também a criação de novos conhecimentos sobre a disfunção do controle motor, e as principais variáveis determinantes para o prognóstico da reabilitação. Pretende-se desta forma melhorar a eficiência e a eficácia dos serviços de diagnóstico em saúde, através de soluções digitais para apoiar decisões clínicas, promovendo uma melhoria da precisão e robustez do diagnóstico (individualizado), levando a uma maior eficácia e eficiência de tratamentos e dos sistemas de saúde.
O consórcio inclui, para além do P.PORTO, outras quatro instituições de investigação, três PMEs, duas grandes empresas multinacionais, duas associações europeias na área da reabilitação, três centros de reabilitação e um hospital, cobrindo um conjunto significativo de áreas complementares, nomeadamente reabilitação física, engenharia biomédica, neuroreabilitação clínica, tecnologias da informação e comunicação (IA, IoT e Big Data), avaliação de tecnologias de saúde e requisitos dos pacientes, produção de dispositivos médicos, assim como comunicação, disseminação e exploração de resultados.
No Politécnico do Porto, a proposta envolve o Centro de Investigação em Reabilitação (CIR) da Escola Superior de Saúde do P.PORTO, responsável pela coordenação técnica, e o PORTIC (Porto Research, Technology & Innovation Center), a nova estrutura dedicada à investigação do P.PORTO, responsável pela coordenação do projeto.